sábado, 17 de outubro de 2009

DOCES VIDAS

Foto: Google.com
Em salões forrados de seda e ouro, arrasta-se o poder do regime, o homem não passa de um simples artefacto decorativo, convicto que obedece a toda uma vida de regras impostas por metamorfoses divinas!! Como devia ser divertido ver toda uma cena viva de uma peça de Molière num palco de diversos hectares! Em que todos são actores, e que todos veneram o papel principal do Rei.
Rodeados de futilidade aprendem a crescer e a cair, estas pequenas crianças adultas adormecidas numa gaiola dourada, sem saber que existe um mundo vasto e bem diferente daquilo que assistem diariamente.
Doces são os momentos, que entre as importantes famílias se partilham! Que se regem por protocolos e etiquetas complicados, dignos de uma sala de aula rígida e sem alma!De exemplo vos “sirvo”:” Uma dama nunca segura as mãos ou abraça um cavalheiro”, que imagem perfeita, que pureza, que castidade… quando na realidade sabemos que os momentos de alcova destes actores eram dignos das histórias de Sade. Eh eh eh….

1 comentário:

  1. Essas cenas tinham também uns bastidores perturbadores....
    Com gente doente, doida e depressiva.....
    infelizes e coitados, com papeis de cena de 5ª categoria,,,,,,,, sem aplauso no final nem luzes coloridas.....

    Só os cenários eram de primeira.....

    A culpa era do encenador
    (quando é que eu vou conhecer um???)

    ResponderEliminar